Para que possamos atender bem a pessoa (idoso) a quem vamos prestar a assistência, temos que conhecer as habilidades de autocuidado e o contexto em que ele vive.
É importante também entendermos a diferença entre independência e autonomia.
O processo de envelhecimento pode reduzir a capacidade dos idosos em suas realizações nas suas atividades do dia a dia.
A qualidade de autocuidado está relacionada à capacidade funcional e a autonomia. Assim, neste contexto é a capacidade em realizar alguma atividade com independência. Ter habilidade para realizar uma atividade básica não é o suficiente para a sua execução.
Em alguns casos o idoso tem capacidade física preservada, mas dependendo do grau de demência ele poderá apresentar maior ou menor dificuldade para realizar as tarefas mais simples. Alguma deficiência física também pode impedir a realização de atividades básicas como:
Não conseguir caminhar adequadamente por apresentar dores, esse exemplo reduz a capacidade funcional e a autonomia, para a realização da atividade.
Podemos utilizar as Atividades da Vida Diária (AVD) e Atividades Instrumentais da Vida Diária (AVDI), como instrumento no dia a dia e na rotina dos idosos.
Essas são atividades simples de nosso cotidiano
Atividades Básicas da Vida Diária. (ABVD)
São atividades relacionadas com os cuidados do próprio corpo: Banho
Vestimenta
Alimentação
Mobilidade funcional
Higiene intima e cuidado pessoal
Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD):
Controle financeiro
Preparação do alimento
Fazer compras
Usar o sistema de comunicação
Depois de compreendermos as condições e habilidades das pessoas assistidas, podemos definir um plano de cuidado, e atividades para que esse indivíduo consiga realizar, incluindo essas em sua rotina, utilizando-as como estímulos.
O processo de dependência muitas vezes se repercute na saúde emocional e na autoestima, pois, a dificuldade de não realizar algumas atividades faz com que o individuo sinta-se diminuído, incapaz e inferiorizado.
A abordagem diante dessa situação deverá ser feita com cuidado e atenção, não devemos jamais nos prendermos ás limitações apresentadas, mas sim, em exaltarmos as habilidades que esse individuo possui para realizações de tarefas trazendo segurança e elevando sua autoestima.
Se o idoso é independente e já tem sua rotina pré-estabelecida, ele necessitará somente de algum auxilio e supervisão.
O importante é entender que cada ser é único e cada decisão à ser tomada deverá ser baseada no indivíduo, assim como em suas necessidades.
Levando em conta todos os aspectos que envolvem sua rotina, suas habilidades e dentro do possível suas vontades, para que assim seja garantida sua qualidade de vida.
Os familiares às vezes se excedem em tomadas de decisões, quanto à independência e autonomia do idoso, para auxilia-lo nem sempre é preciso desestruturar sua vida para trazer tranquilidade e a segurança necessária, mas sim, avaliar como se dá essa independência e autonomia. É de suma importância que o idoso participe dessa tomada de decisões.
A prioridade é sempre a família e o idoso estarem em harmonia, a família é o papel principal e envolve todo o bem-estar, segurança e qualidade de vida para o idoso, mas, é de suma importância que todas as ações tomadas, possam trazer tranquilidade também para todos os envolvidos.
Ester Martins https://www.instagram.com/grupobemestar0/
Uma resposta
Gostei de assistir
Qdo precisar, o ” GRUPO BEM ESTAR” estará na minha lista de contato para análise.. ; pelo visto, há
profissionais bem preparados
✌