A convulsão (crise epilética) é um assunto amplo em se tratar, pois há vários tipos:
Lobo Frontal: interfere nas atividades, gera uma contração muscular em todo o corpo.
Lobo Occiptal: Gera “distúrbio nas imagens”, como luminosidade, ver em duplicidade ou de forma distorcida, o cenário real.
Lobo Temporal : o corpo “se automatiza”, a pessoa pode “sair andando” e retornar como se nada tivesse acontecido.
Lobo parietal: Essa fica entre o lobo frontal e o temporal, e pode gerar alguns tipos de sensibilidade: calor em excesso, dormência, formigamento.

A epilepsia gera uma breve alteração e reversível quanto ao funcionamento do cérebro, desde que não tenha sido causada por distúrbios metabólicos, drogas ou febre. Essa enfermidade afeta entre 2 e 3% da população e cerca de 70% dessas crises são controladas através de medicamentos.

Devido a essa imensidão de crises, torna-se mais difícil em saber como proceder e socorrer ao epilético, em muitas dessas vezes por falta de conhecimento da pessoa que está presenciando o fato. Que em muitos casos, só em ver, gera insegurança, aflição, pela simples falta de informação.

A melhor forma em socorrer no início é deitar a pessoa, virar o rosto, e colocar um apoio na cabeça (para apoiá-la como se estivesse dormindo), algo entre a língua, para que não enrole e o próprio não venha a mordê-la e causar dores, o mais importante é buscar ajuda e se possível, alguém na agenda do celular para comunicar.

Em muitas de suas vezes, o epilético por sofrer preconceitos nos mais diversos ambientes, acabam não falando sobre sua enfermidade, devido ao tabu da sociedade por falta de informações. Nesses últimos tempos, associações, grupos e epiléticos e neurologistas, tem feito ações para maior divulgação sobre. A epilepsia é uma enfermidade tão quanto a diabete ou uma outra qualquer.

De forma geral, o paciente que tiver um cuidado contínuo junto ao seu neurologista, tomar seus medicamentos conforme receitados, cuidar da sua alimentação, dormir bem, não consumir bebidas alcoólicas e exercitar-se, consegue viver normalmente sua vida em sociedade sem nenhum problema.

Recomenda-se ao paciente e seus familiares, buscarem grupos de apoio, ou associações; para trocarem suas experiências, assim enriquecem seus conhecimentos na ajuda aos seus e irão perceber que “a dor que você passa o outro também, e o quanto fica mais leve compartilhar todos esses sentimentos”. Assim tudo fica mais natural no seu dia a dia.

Não é uma doença contagiosa, fique tranquilo.

É importante passar essa informação adiante, para que outras pessoas também saibam como agir numa necessidade dessa.

Existem grupos de apoio:
https://epilepsiabrasil.org.br/

Rodnei Martins
www.instagram.com/grupobemestar0

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